Redes sociais
©Copyright Fetranspor 2019 | Todos os direitos reservados.
Consórcio BRT Rio realiza fiscalização eletrônica para evitar calotes
A partir desta segunda-feira (22 de julho), o Consórcio BRT Rio inicia fiscalização com máquinas de verificação de pagamento de tarifa pelo Riocard Mais em suas estações. A iniciativa, que tem como objetivo coibir os calotes, contará com fiscais que pedirão o cartão dos passageiros para conferência do último uso do bilhete. Quem tiver entrado sem pagar receberá multa no valor de R$ 170,00.
Quarenta guardas municipais atuarão na fiscalização, juntamente com agentes do BRT, e poderão aplicar as punições. Os servidores farão a conferência dos pagamentos das passagens no interior ou na saída das estações de embarque, nos terminais e dentro dos ônibus. Mais fiscais poderão ser convocados para atuar nos próximos meses.
As fiscalizações estão previstas na Resolução SMTR nº 3143, publicado no dia 14 de junho de 2019, que estabelece regras complementares para o controle das gratuidades e dos pagamentos no sistema BRT e leva em consideração as leis municipais nº 5.211, de instituição do Bilhete Único Municipal, e 6.299, que estabelece normas de segurança no BRT.
De acordo com Luiz Alfredo Salomão, interventor da prefeitura no BRT, a iniciativa da fiscalização com máquinas eletrônicas faz parte de um projeto para reduzir os calotes e acidentes no sistema, que prevê ainda a instalação de guarda-corpo nas plataformas. Também está sendo testado um sistema de monitoramento, que será controlado a partir do Terminal Alvorada, através do qual será possível verificar, por meio de câmeras, os passageiros que entram sem pagar e se algum equipamento foi roubado.
O Consórcio BRT Rio estima que 74 mil pessoas por dia dão calote, gerando prejuízo mensal de R$ 5 milhões. O valor seria suficiente para comprar cinco ônibus articulados de última geração.